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Quarta-feira, 26 de Marco de 2025

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PF faz ação contra desvio de recursos da saúde no Sul Fluminense

As investigações da Operação Skal, palavra escandinava usada para brindar, começaram em 2018

PF faz ação contra desvio de recursos da saúde no Sul Fluminense
Foto: Divulgação
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Barra do Piraí 

Policiais federais cumprem hoje (15), quatro mandados de prisão temporária e 19 de busca e apreensão em uma operação que investiga desvio de recursos públicos federais no município de Barra do Piraí, no sul fluminense. Segundo a Polícia Federal (PF), as investigações encontraram indícios de desvios de dinheiro aplicado em obras realizadas em hospitais locais.
 

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As investigações da Operação Skal, palavra escandinava usada para brindar, começaram em 2018. De acordo com a PF, servidores municipais atuaram em conjunto com empresas para desviar recursos públicos, principalmente por meio de hospitais privados que atendem à população por meio de convênio com o governo local.
 
Os repasses que estão sendo investigados superam os R$ 6 milhões. Entre os alvos da operação estão servidores do alto escalão da Secretaria Municipal de Saúde de Barra do Piraí, funcionários de hospitais conveniados ao Poder Público, além de empresas de outras regiões do estado. Eles responderão por peculato, corrupção passiva e associação criminosa.
Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Barra do Piraí, Vassouras, Magé, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti e Rio de Janeiro.
 
Em nota oficial a Prefeitura de Barra do Piraí disse que se comprovadas as denúncias os envolvidos serão punidos no rigor da lei.
 
"Diante do ocorrido na manhã desta quarta, 15, a Prefeitura de Barra do Piraí informa que confia na Justiça, assim como confia na atual equipe de sua Secretaria de Saúde. No entanto, não houve qualquer pedido para explicações anteriores sobre tais denúncias, para defesa prévia nos autos processuais. Além disso, as obras foram realizadas, bem como os repasses feitos de forma transparente e com total lisura e respeito ao erário público. Aponta que a Justiça e o Ministério Público podem ter cometido um equívoco, uma vez que existem registros e planilhas que comprovam a regularidade das obras, feitas com baixo custo e que mudaram a realidade da saúde municipal. Aguarda o desenrolar dos fatos e vai afastar, como medida protocolar, os agentes supostamente envolvidos, até que se concluam as investigações. Ratifica que confia no trabalho das instituições de fiscalização e, confirmado o envolvimento neste episódio, os envolvidos serão punidos com o rigor da lei".
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